RIO - Astrônomos anunciaram nesta quarta-feira a descoberta do planeta mais parecido com a Terra de que se tem conhecimento fora do nosso sistema solar. A cerca de 20 mil anos-luz de distância, e com cinco vezes a massa da Terra, pode ser o menor planeta extra-solar já encontrado.
Publicada na revista "Nature", a descoberta foi feita por uma equipe de 73 astrônomos de 12 países, liderados pelo cientista Jean-Philippe Beaulieu, do Instituto Astrofísico de Paris.
Planetas de tamanhos similares já foram descobertos fora do sistema solar mas o método utilizado para detectá-los significava que só poderíamos ver planetas pequenos quando estavam bem próximos de seus sóis e, segundo os cientistas, esses corpos são destruídos pela extrema radiação. Mas, com a técnica 'microlensing gravitacional', usada para detectar o novo planeta, é possível encontrar outros mundos em lugares que outras técnicas não alcançam.
- Microlensing é a maneira mais rápida de se achar planetas pequenos e frios, próximos da massa da Terra - disse Keith Horne, um dos descobridores e astrônomo da Universidade de St.Andrews, na Grã-Bretanha.
O novo planeta, OGLE-2005-BLG-390Lb, tem uma atmosfera similar à da Terra, mas a temperatura de sua superfície pode chegar a 220ºC negativos. Localizado próximo do centro da Via Láctea, leva dez anos para dar a volta em torno de uma estrela vermelha, da qual fica a aproximadamente 390 milhões de quilômetros, distância comparável ao de mundos habitáveis. Se estivesse em nosso Sistema Solar, ficaria entre Marte e Júpiter.
- A busca por uma segunda Terra é a força condutora por trás de nossa pequisa - disse o membro da equipe Daniel Kubas, no Observatório Sul Europeu, em Santiago do Chile.
Segundo Kubas, todos estão otimistas de que o método inteligente usado para encontrar o novo planeta pode, em breve, descobrir um gêmeo alienígena do nosso próprio mundo.
Publicada na revista "Nature", a descoberta foi feita por uma equipe de 73 astrônomos de 12 países, liderados pelo cientista Jean-Philippe Beaulieu, do Instituto Astrofísico de Paris.
Planetas de tamanhos similares já foram descobertos fora do sistema solar mas o método utilizado para detectá-los significava que só poderíamos ver planetas pequenos quando estavam bem próximos de seus sóis e, segundo os cientistas, esses corpos são destruídos pela extrema radiação. Mas, com a técnica 'microlensing gravitacional', usada para detectar o novo planeta, é possível encontrar outros mundos em lugares que outras técnicas não alcançam.
- Microlensing é a maneira mais rápida de se achar planetas pequenos e frios, próximos da massa da Terra - disse Keith Horne, um dos descobridores e astrônomo da Universidade de St.Andrews, na Grã-Bretanha.
O novo planeta, OGLE-2005-BLG-390Lb, tem uma atmosfera similar à da Terra, mas a temperatura de sua superfície pode chegar a 220ºC negativos. Localizado próximo do centro da Via Láctea, leva dez anos para dar a volta em torno de uma estrela vermelha, da qual fica a aproximadamente 390 milhões de quilômetros, distância comparável ao de mundos habitáveis. Se estivesse em nosso Sistema Solar, ficaria entre Marte e Júpiter.
- A busca por uma segunda Terra é a força condutora por trás de nossa pequisa - disse o membro da equipe Daniel Kubas, no Observatório Sul Europeu, em Santiago do Chile.
Segundo Kubas, todos estão otimistas de que o método inteligente usado para encontrar o novo planeta pode, em breve, descobrir um gêmeo alienígena do nosso próprio mundo.
Fonte: Globo Online, acessado dia 06.02.2006