Um grupo de economistas japoneses defendeu recentemente que o seu país deveria preocupar-se menos com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e inspirar-se no exemplo do Butão, um pequeno reino dos Himalaias, que mede o seu progresso com base num outro tipo de indicador: a Felicidade Nacional Bruta (FNB). "O Japão tem muito que aprender com o Butão nesta matéria", afirmou Takayoshi Kusago, ex-economista do Banco Mundial e professor da Universidade de Osaka, durante o simpósio subordinado a este tema, organizado em Tóquio no início de Outubro.
Apesar de o PIB do Butão ser de apenas 500 milhões de dólares, quase nove mil vezes inferior ao do Japão (4,4 milhões de dólares), desde 1970 que o pequeno reino budista se preocupa, sobretudo, com o crescimento do índice que mede a felicidade individual dos cidadãos. A "FNB" leva em conta fatores como o desenvolvimento socioeconômico duradouro e eqüitativo, a preservação do meio ambiente, a conservação e promoção da cultura e a boa governabilidade. "Em busca de um modelo de desenvolvimento próprio, o Butão não encontrou qualquer índice que estivesse de acordo com os valores e aspirações do país, constatando que o mundo estava dividido entre nações ricas e em nações pobres", explicou o economista butanês Karma Galay.
Os economistas japoneses admitem que no que diz respeito ao índice de FNB, os progressos do Butão são muito superiores aos do Japão, onde a taxa de suicídio é uma das mais elevadas do mundo e não raramente ocorrem mortes por excesso de trabalho. Os economistas destacaram ainda o fato de as crianças do Butão serem praticamente especialistas em questões de meio ambiente, matéria que, na opinião de Shunichi Murata, professor da Universidade Kansei Gakuin, é "muito melhor do que se ensina geralmente aos meninos japoneses"
Apesar de o PIB do Butão ser de apenas 500 milhões de dólares, quase nove mil vezes inferior ao do Japão (4,4 milhões de dólares), desde 1970 que o pequeno reino budista se preocupa, sobretudo, com o crescimento do índice que mede a felicidade individual dos cidadãos. A "FNB" leva em conta fatores como o desenvolvimento socioeconômico duradouro e eqüitativo, a preservação do meio ambiente, a conservação e promoção da cultura e a boa governabilidade. "Em busca de um modelo de desenvolvimento próprio, o Butão não encontrou qualquer índice que estivesse de acordo com os valores e aspirações do país, constatando que o mundo estava dividido entre nações ricas e em nações pobres", explicou o economista butanês Karma Galay.
Os economistas japoneses admitem que no que diz respeito ao índice de FNB, os progressos do Butão são muito superiores aos do Japão, onde a taxa de suicídio é uma das mais elevadas do mundo e não raramente ocorrem mortes por excesso de trabalho. Os economistas destacaram ainda o fato de as crianças do Butão serem praticamente especialistas em questões de meio ambiente, matéria que, na opinião de Shunichi Murata, professor da Universidade Kansei Gakuin, é "muito melhor do que se ensina geralmente aos meninos japoneses"